A hipertensão é uma doença bastante comum, porém silenciosa
e perigosa, que acomete milhões de pessoas no mundo todo. Democrática, ela pode
atingir indivíduos de todas as idades, inclusive crianças. É um erro pensar que
se trata de um problema apenas na fase adulta ou na terceira idade: hoje, com o
alto índice de obesidade na população, essa doença está surgindo cada vez mais
cedo na vida das pessoas.
Popularmente conhecida como “pressão alta”, ela está
relacionada com a força que o sangue faz contra as paredes das artérias para
conseguir circular por todo o corpo. O estreitamento das artérias aumenta a
necessidade de o coração bombear com mais força para impulsionar o sangue pelo
corpo e recebê-lo de volta. Como conseqüência, a hipertensão dilata o coração e
danifica as artérias. Considera-se hipertensa a pessoa que, medindo a pressão
arterial em repouso, apresenta valores iguais ou acima de 14 por 9. Esses
indivíduos têm maior propensão a apresentar comprometimentos vasculares
(cerebrais e cardíacos).
Por se tratar de uma doença um tanto quanto silenciosa, é
preciso ter muito cuidado com ela. Normalmente, os
sintomas só aparecem quando a pressão sobe muito e abruptamente, fazendo
com que a pessoa tenha fortes dores de cabeça (especialmente na nuca), dores no
peito e tonturas. Mas isso não é uma regra: há quem tenha sua pressão elevada
sem manifestar qualquer sintoma. E aí mora o perigo.
Para não correr riscos, observe regularmente sua pressão
arterial, principalmente se sentir constantes mal estares. O ideal é que a
pressão se mantenha em 12 por 8. Se a sua estiver diferente disso, procure
melhorar seus hábitos e tornar sua vida mais saudável praticando exercícios
físicos e fazendo uma dieta equilibrada, rica em frutas, verduras e legumes.
Não exagerar no sal e na bebida alcoólica, controlar o
estresse e o peso e não fumar são outras medidas muito importantes
também. Há uma significativa relação entre obesidade e hipertensão, portanto,
manter-se no peso ideal é fundamental.
Nos casos mais graves, é necessário fazer o uso de remédios
vasodilatadores para controlar a pressão arterial. Trata-se de uma doença
crônica, mas é sempre possível controlá-la desde que haja adesão ao tratamento.
Para tanto, o paciente precisa fazer sua parte: tomar os remédios corretamente
e mudar os hábitos de vida. Desta forma, o risco de ter um Acidente Vascular
Cerebral (AVC) ou outras complicações é consideravelmente diminuído.
Então, não dê bobeira. Procure um cardiologista e faça os
exames de rotina para ver como anda sua saúde! =)
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