terça-feira, 13 de março de 2012
54% das pessoas não tem mais vontade de ir à parques de diversões
No dia 24 de fevereiro, a jovem Gabriella Nishimura, de 14 anos, morreu após cair de uma altura de cerca de 25 metros, em uma das principais atrações do parque de diversões Hopi Hari, o brinquedo de queda-livre La Tour Eiffel. As investigações apontam para uma falha técnica e humana, já que a menina estava sentada em uma cadeira defeituosa há 10 anos, que deveria estar interditada. Nos últimos tempos, esse foi apenas um entre outros de casos de acidentes em parques de diversões espalhados pelo mundo todo, alguns com maior e outros com menor gravidade. Diante desse quadro, algumas pessoas estão perdendo a confiança nos parques de diversões.
Para saber um pouco mais sobre a opinião do público, perguntamos em nossa última enquete:
Recentemente, ocorreu mais um grave acidente em um parque de diversões. A jovem Gabriella Nichimura morreu após cair de uma altura de 25 metros. Após esse e outros acidentes, o que você pensa a respeito disso?
- Estou perdendo a confiança nos parques de diversão: tenho medo e não tenho mais vontade de ir. : 395 (53,96%)
- Vou continuar freqüentando os parques, mas vou evitar andar em brinquedos que possam colocar minha vida em risco. : 228 (31,15%)
- Para mim não muda nada. Vou continuar andando em brinquedos radicais. Esses acidentes são raros. : 109 (14,89%)
Foram 732 votos ao total. Em primeiro lugar, mais da metade dos votantes (quase 54%) manifestou a seguinte opinião:“Estou perdendo a confiança nos parques de diversão: tenho medo e não tenho mais vontade de ir”. Após tantos acidentes, as pessoas estão perdendo a confiança nesses lugares: acreditam que não vale a pena arriscar a vida em algo que deveria ser apenas diversão, e não preocupação. Em segundo lugar, com 31,15% dos votos, ficou a opção “Vou continuar freqüentando os parques, mas vou evitar andar em brinquedos que possam colocar minha vida em risco”, uma opção um tanto quanto prudente, sem cair no radicalismo. Quem votou nessa opção certamente curte passar um dia com a família ou com os amigos num parque, mas não confia a ponto de freqüentar os brinquedos mais radicais, que podem oferecer risco à vida caso ocorra alguma falha durante a atração. Já em terceiro e último lugar, ficou a opção “Para mim não muda nada. Vou continuar andando em brinquedos radicais. Esses acidentes são raros”, com 14,89% dos votos. Essa opção reflete muitas vezes a opinião de pessoas mais jovens, que temem menos se arriscar em aventuras radicais. Para alguns, o fato de haver casos de acidentes com brinquedos desse tipo não significa que se deva abrir mão de frequentá-los, pois esses acidentes acontecem raramente, se comparado com o número de vezes que o brinquedo opera e com a quantidade de pessoas que o visitam diariamente.
O resultado final mostra que, de fato, muita gente está com o pé atrás quando o assunto é parque de diversões. Oitenta e cinco porcento das pessoas que votaram, por exemplo, afirmaram que não pretendem continuar freqüentando brinquedos radicais. Um resultado realmente expressivo, que pode ser explicado pelo choque devido ao recente acidente da jovem Gabriella.
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