quarta-feira, 19 de setembro de 2012

85% das pessoas não estão plenamente satisfeitas com seu emprego, segundo enquete



São diversos os fatores que costumam causar insatisfação com o trabalho: horários inflexíveis, gestores que cobram demais dos funcionários, ambiente de trabalho desagradável ou hostil, baixa remuneração, atrasos no salário, falta de tempo para a vida pessoal e até mesmo - talvez principalmente - o fato de se estar na profissão errada, ou seja, aquela que você não exerce com prazer. A falta afinidade de com a profissão é um dos maiores motivos que levam milhares de trabalhadores à frustração e à infelicidade. Muitas vezes por mera falta de opção, o profissional acaba entrando no mercado de trabalho em uma área de atuação que não lhe é prazerosa, tornando o trabalho um sacrifício diário.

Para saber se você é plenamente feliz e realizado no seu emprego, observe se sua motivação, resultados, iniciativa, criatividade e, principalmente, seu equilíbrio entre a vida pessoal e profissional continuam em bons níveis. Se algum desses pontos estiver aquém da sua expectativa, talvez seja hora de refletir e tentar reverter a situação, nem que isso signifique mudar de empresa ou até mesmo sua área de atuação. A falta de motivação no trabalho acarreta uma série de problemas, desde desempenhos ruins e resultados que não são atingidos até problemas sérios de saúde.

Para saber um pouco mais sobre isso, perguntamos em nossa última enquete:

Você é feliz com seu trabalho?

Sim, amo o que faço e não trocaria por nenhuma outra profissão. : 135 (15,03%)

Sim, mas infelizmente não tenho uma remuneração satisfatória. : 365 (40,65%)

Não, não gosto muito do que faço mas meu salário compensa. : 106 (11,80%)

Não, não gosto do meu trabalho e penso em mudar de ramo. : 292 (32,52%)



Foram 898 votos ao total. Com 40% dos votos, a opção “Sim, mas infelizmente não tenho uma remuneração satisfatória” ficou em primeiro lugar em nossa enquete, mostrando que embora muita gente goste do seu trabalho, muitas vezes ele não é reconhecido e recompensado financeiramente. Em várias profissões, como professores e jornalistas, as baixas remunerações não condizem com o serviço prestado pelos profissionais. E isso é um dos principais motivos que levam à desilusão profissional. Em segundo lugar, com 32% dos votos, ficou a alternativa “Não, não gosto do meu trabalho e penso em mudar de ramo”, que reflete a opinião de pessoas que estão totalmente insatisfeitas com o seu trabalho, seja por questões de afinidade ou financeiras. A opção “Sim, amo o que faço e não trocaria por nenhuma outra profissão” ficou em terceiro lugar, com 15% dos votos e mostra que uma parcela dos votantes está plenamente satisfeita com sua vida profissional. Já em último lugar ficou a alternativa “Não, não gosto muito do que faço mas meu salário compensa”, que mostra que muitas pessoas escolhem seu trabalho apenas pela questão financeira: sendo bem pagos, não importa se gostam ou não do que fazem.

O resultado geral da nossa enquete mostrou que 85% dos votantes não estão plenamente satisfeitos com seu emprego, por diversos motivos. Destes, 44% afirmam não gostar do que fazem e 40% afirmam gostar do seu trabalho, mas estão insatisfeitos com a remuneração que recebem.

Segundo uma pesquisa feita pela Accenture Consultoria com cerca de 3.900 trabalhadores em 31 países, incluindo o Brasil, 57% das mulheres e 59% dos homens entrevistados responderam que não são felizes no trabalho. Apesar disso, 69% destes disseram que não possuem planos para deixar a empresa em que trabalham, seja por falta de oportunidade ou por comodismo.

Em nossa próxima enquete queremos saber: “Esta semana, bancos e correios de todo país entraram em greve. Para pagar suas contas sem atraso, o consumidor deve pedir uma segunda via dos boletos por e-mail, fax ou solicitar o código de barras. Como você vai pagar suas contas durante a greve?”

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