Este ano, cerca de 2 milhões de
brasileiros poderão contar com a nova identidade. Lançada oficialmente no
último dia 30 de dezembro, pelo então presidente Lula, o RIC (Registro de
Identidade Civil) vai substituir gradualmente as atuais cédulas de identidade,
ao longo dos próximos 10 anos.
O novo documento possui
mecanismos de segurança que se encarregarão de evitar as fraudes e de unificar
as informações pessoais dos cidadãos, inclusive com um número de registro único
reconhecido nacionalmente.
O cartão é
feito de policarbonato, com alta resistência e durabilidade. Por isso, a
validade do documento passa para 20 anos, a partir da data da expedição; além
de ser preparado para o processo de gravação a laser, que dificulta a alteração
dos dados impressos. Ele traz ainda uma outra novidade: um chip.
Nele serão armazenados a impressão digital e os
dados pessoais: nome, sexo, data de nascimento, filiação, naturalidade,
assinatura digital, órgão emissor, data de expedição e validade, números de
outros documentos (CPF e Título de eleitor), além de informações como altura, cor dos olhos e,
se o portador desejar, alergias, tipo sanguíneo ou desejo de ser doador de
órgãos.
O novo documento ainda não está disponível para
solicitação. Somente os brasileiros selecionados pelo Ministério da Justiça que foram
avisados via carta sobre a possibilidade de troca do RG pelo RIC poderão
fazer a substituição.
Inicialmente, apenas cidadãos de sete cidades serão
convocados: Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Ilha de Itamaracá (PE),
Hidrolândia (GO), Nísia Floresta (RN) e Rio Sono (TO).
Esse ano, a emissão do RIC
será custeada pelo Ministério da Justiça, não cabendo ao cidadão qualquer
pagamento pela troca. Segundo o Ministério, o investimento no primeiro ano será
de cerca de R$ 90 milhões. Para os próximos anos, o comitê gestor do RIC ainda
não definiu a origem, nem o valor necessário para custear as emissões; sendo
possível, inclusive, a formação de parcerias público-privadas e até
financiamentos internacionais, dentre outras alternativas.
Ah! E não se preocupe, pois a implementação da nova identidade não
compromete a validade dos demais documentos de identificação. Até a realização
da substituição do documento por todos os brasileiros, as antigas
identificações poderão ser usadas normalmente.
[Fonte: Bom Dia Brasil; Jornal Extra; Terra]
[Fonte: Bom Dia Brasil; Jornal Extra; Terra]
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