A dengue é uma doença infecciosa
causada por
um arbovírus (existem quatro tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, DEN-2,
DEN-3 e DEN-4), transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O ciclo médio
da doença varia entre 5 e 6 dias, mas é somente após o período de incubação que
os sintomas começam a se manifestar. Esse período costuma ter duração de 3
dias, contando a partir da picada do mosquito transmissor.Os principais sintomas da dengue clássica são: febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo, dor nos ossos e articulações, tonturas e extremo cansaço. A ocorrência de sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. Nesse tipo de dengue, o quadro clínico do doente se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque e, em alguns casos, pode levar à morte em até 24 horas.
No entanto, é
fundamental que se consulte um médico ao surgirem os primeiros sintomas, pois
as manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças; além disso,
não são determinantes para a indicação do grau da doença.
Não use
medicamentos por conta própria para dor de cabeça ou baixar febre, pois isso
pode piorar o quadro clínico, caso seja dengue. O tratamento ideal deve ser
feito a partir das orientações médicas. Mas cuidados como repouso e ingestão
constante de líquido para reidratação são sempre indicados.
A doença, que ocorre principalmente em áreas
tropicais e suministério da saúdebtropicais do mundo, tem seu período de epidemia nas épocas
chuvosas ou no verão. Por isso, é fundamental que nesse momento do ano tenhamos
atenção redobrada nos cuidados para evitar a proliferação do mosquito
transmissor. Veja aqui algumas formas de prevenção:
O Ministério da Saúde já enviou
orientações a 16 Secretarias de Saúde de Estados da União (Acre, Amazonas,
Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco,
Alagoas, Sergipe, Bahia, Tocantins, Mato Grosso, Espírito Santo e Rio de
Janeiro), que correm alto risco de desenvolver epidemia de
dengue, para que realizem a atualização dos seus planos de emergência.
No Estado de São Paulo, o Ministério da Saúde
pôs nove cidades na lista de prioridades, devido ao alto índice de infestação
da doença. Além da capital paulista, estão sendo monitorados os municípios de
São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Campinas, São José dos Campos, Sorocaba,
Guarujá, Santos e São Vicente.
O aumento de 440% nos casos de
dengue também levou ao decreto de estado de alerta na cidade do Rio de Janeiro.
Só no primeiro mês de 2011, foram notificados 485 casos da doença no município, contra 110
notificações no mesmo mês de 2010.
A cidade de Londrina (PR) foi outra que não escapou e também está em estado de emergência por causa da doença. Por lá, já foram confirmados 142 casos, sendo cinco graves, e 1.100 suspeitos.
Lembre-se: em caso de suspeita de dengue, não
tome remédios por sua conta. Procure um médico o mais rápido possível.
[Fontes: Dengue.org;Combate a dengue; G1; R7]
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